As crianças da turma de judô do brother não sabem se torcem contra ou a favor do mestre na luta pelo prêmio de R$ 1,5 milhão.
Dourado e seus alunos de judô
Dourado em plena aula de judô
Juliano, de 16 anos, faz coro com Lucas e Ivan, que esteve em dois Paredões, e é ainda mais enfático. "Quero que ele saia logo. Gosto muito dele e estou com muita saudade", lamentou.
Querido dentro e fora do tatame
Dourado é unanimidade na academia onde trabalhava. Amigos, professores, funcionários e alunos estão na torcida por ele. Eles foram surpreendidos quando o viram na televisão. O professor havia avisado que ficaria duas semanas fora para resolver problemas de família e voltaria em breve. Passado o susto, os colegas se mobilizaram para substituí-lo imediatamente. Queriam que seu o lugar ficasse guardado para quando ele voltasse.
Pouco antes do BBB, Dourado amarrando a faixa do aluno Juliano
"Acho que aquele marra toda foi defesa. Ele foi excluído e precisou se defender. Ele sabia que aquela era sua segunda chance e não poderia desperdiçar. Depois daquele dia que ele chorou, tudo mudou e ele passou a se abrir mais".
Para os amigos, personalidade bem diferente da mostrada na TV
Para os amigos de Dourado, os rótulos de "homofóbico", "grosseiro" e "machista", que ele rapidamente conquistou, são uma surpresa. Os colegas de academia descrevem o lutador como "guerreiro", "muito simples", "tranquilo", "profissional" e "bom coração".
"Tem muito preconceito contra lutador, que carrega essa imagem de agressivo, bruto, ogro. Dourado não é nada disso. Ele é amigo, tranquilo, da paz. Ele nunca teria coragem de agredir ninguém, muito menos uma mulher", argumentou Theodoro, treinador de jiu-jitsu de Dourado, em referência à polêmica declaração de que bateria em Angélica, se ele estivesse fora do BBB. O colega também descarta qualquer referência à homofobia. "Já saí com ele várias vezes e nunca vi nenhuma reação homofóbica dele. Dourado, acima de tudo, respeita o ser humano", garantiu.
Kimono do lutador está guardado na academia
O lutador reconhece que Dourado "não é santo" e "responde à alturas as provocações que ouve". "Mas quando você o conhece, vê que ele tem um coração enorme", defendeu.
Nem a imagem de desbocado que fuma e bebe, criticada pelo mestre de jiu-jitsu Osvaldo Paquetá, preocupa os colegas de Dourado. "Respeito o Paquetá, mas
Keké Vianna, substituto de dourado na academia
O vocabulário do professor, entretanto, é alvo preocupação dos pais de alguns alunos da turma infantil. Tiago, de 12 anos, contou que sua mãe não está muito feliz com jeito desbocado do professor. Mas nem por isso, impediu que o adolescente assistisse ao programa e torcesse para o professor "Tenho pay-per-view e não perco uma edição. Ele é o único lá dentro que fala a verdade. Está todo mundo jogando e ele não finge que não está. Graças a Deus que a Jose escolheu ele".
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